Custe o Que Custar

Há muito tempo, muito mesmo, que o CQC, programa humorístico/jornalístico da TV Bandeirantes, está merecendo um post aqui. Trata-se de uma grande inovação para a televisão brasileira acostumada a rir de velhas piadas, às vezes muito politicamente corretas e carregadas de diplomacias. Quando o quadro é diferente disso, aí é o abuso que toma conta, o mau gosto.



O CQC está no meio do caminho, me agrada plenamente.

O melhor do programa é aquilo que acontece de improviso e que os repórteres e os âncoras sabem tirar de letra, transformando em algo extremamente cômico. Um desses improvisos ocorreu no programa de ontem, (CQC 46), Oscar Filho aguardava o prefeito Eduardo Paes no saguão de um prédio onde aconteceria o evento da "Hora do Planeta". De frente a escada e ao elevador, fez com que o prefeito deixasse o conforto da máquina que gasta energia para subir de escadas dando o exemplo. Porém, as escadas estavam bloqueadas no primeiro vão e o que restou foi o bom e cômodo elevador.

O melhor da história está na entrevista que Oscar fazia com o ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, até que Paes se introduziu na conversa e, de improviso, o astuto repórter interpelou o ministro se ele havia subido de elevador ou escada, ao que Minc respondeu: - De escada, claro! Nem foi necessário que Oscar Filho concluísse a piada, o próprio Eduardo Paes a fez. Minc ficou de cara!

É por essas e muitas outras (Controle de Qualidade, Proteste Já, Palavras Cruzadas...) que confiei meu voto cegamente às categorias que o CQC concorre no Prêmio Contigo e em todos os concursos abertos a rede. Vote aqui.

As votações vão até 20 de abril, ou seja, dá tempo ainda, se por absurdo você não conheça o CQC, de assistir, se divertir e votar!

Comentários

Andre disse…
Salve Josuá.
O CQC é o que há. Acho que é o melhor programa de jornalismo atualmente. Ele faz de forma melhorada, com consciência crítica, o que o Repórter Vesgo fazia sem pensar. Nada mais urgente do que esculhambar o teatro midiático das celebridades e dos políticos. O trabalho brilhante do CQC é tirar as máscaras desses personagens. Nada mais jornalístico.