Não sei por quanto tempo vai durar essa sensação de primeira vez que temos na Universidade. Tudo é sempre tão novo. Gravei minha primeira entrevista rápida (stand up) foi, passou, já era. Mas logo vem a primeira reportagem para o programa de TV.
Ainda não estou nervoso, um pouco ansioso eu diria. As dúvidas pairam. Que imagens captar? Como fazer? O que dizer na passagem? Será suficiente?
Aprendemos a ter senso crítico e sabemos que a linha entre o criativo e o ridículo é extremamente tênue. Espero não cair nesse conto.
Já, já às 14h30, sairemos com o carro da Universidade rumo à residência de nossa personagem da matéria sobre o Escotismo. Uma garota de 14 anos que é apaixonada pelo Movimento, que viu suas irmãs se tornarem escoteiras quando ainda estava nos braços da mãe e cresceu com aquela vontade.
Vamos mostrar o mundo comum dela, a paixão pela organização, seus mimos, seu ambiente. Gravar o depoimento sobre a importância de ser Escoteira. Vamos captar também a fala da mãe que se orgulha da filha aventureira.
Depois vamos a outra ponta. Um homem, bem sucedido, com família constituída e que faz parte a anos dos Escoteiros e hoje atua como um de seus coordenadores. O que leva uma pessoa a abdicar de sábados e domingos para reuniões com as crianças, a deixar de descansar no feriado cívico para desfilar? O que leva um adulto hoje a apoiar o Escotismo?
Amanhã e domingo, vamos acompanhar as atividades dos meninos e meninas. Primeiro em sua reunião ordinária e depois em um acampamento de atividades, jogos etc. Tudo isso a fim de mascarar o verdadeiro objetivo, de inserir cidadãos na sociedade.
Queiram os deuses do jornalismo que dê tudo certo.
Até!
Comentários